Conheça alguns dos animais do Cerrado:
Lobo-guará
(Chrysocyon brachyurus)
Foto:
Anthony Brewer/Creative Commons
O lobo-guará é um animal muito bem adaptado ao Cerrado,
mas também é encontrado no Pantanal e nos Pampas. Sua cor avermelhada
confunde-se com a grama seca e o deixa muito bem camuflado, as longas
pernas lhe permitem enxergar acima da vegetação alta e as orelhas são
responsáveis pela identificação da direção do som de uma possível presa. Está ameaçado de extinção.
Galito
(Alectrurus tricolor)
(Alectrurus tricolor)
Foto:
Scott Olmstead/ Creative Commons
A cauda aberta em leque é usada pelo galito na época de reprodução. A ave, típica do Cerrado, é considerada vulnerável. O desmatamento é a principal ameaça enfrentada pela
espécie.
Onça parda
(Puma concolor)
(Puma concolor)
Foto:
Purestock/Thinkstock
Suçuarana, leão da montanha, puma, cougar... A lista de nomes da
onça-parda é longa. É encontrada das montanhas Rochosas, no Canadá, até o
sul da Patagônia chilena, dos picos nevados dos Andes até os campos do Cerrado,
das planícies do Pantanal até a Floresta Amazônica. Devido à sua
distribuição extensa, o felino acabou recebendo vários nomes populares
em línguas diferentes.
É uma espécie criticamente ameaçada. Encontrado em ecossistemas ambientalmente
equilibrados do Cerrado, em especial aqueles em que há
cursos d'água limpos e transparentes, a ave sofre com a poluição dos
rios, a expansão da agricultura e a construção de hidrelétricas.
Teiú
(Tupinambis merianae)
(Tupinambis merianae)
Foto:
Fábio Paschoal
O teiú é encontrado em todos os biomas do Brasil. Pode chegar a 1,2
metro de comprimento, o que faz dele o maior lagarto da América do Sul.
Possui uma alimentação variada que inclui invertebrados, frutas, ovos e
pequenos vertebrados.
Pica-pau-do-campo
(Colaptes campestris)
(Colaptes campestris)
Foto:
Fábio Paschoal
Nos campos abertos do Cerrado pode-se observar o
pica-pau-do-campo pulando pelo chão em busca de insetos, principalmente
formigas e cupins. Também é encontrado no Pantanal, Caatinga, Pampas e
áreas antrópicas.
Tatu-canastra
(Priodontes maximus)
(Priodontes maximus)
Foto:
Smithsonian Wild/Creative Commons
Podendo chegar a 50 quilos e medir 1,2 metro de comprimento, o
tatu-canastra é o maior membro de sua família (Dasypodidae). Possui
garras enormes que usa para cavar buracos em busca de formigas, cupins.
A espécie é visada por caçadores devido ao seu grande porte. O
desmatamento é outra ameaça que coloca o mamífero na categoria vulnerável na lista vermelha de animais ameaçados.
(Athene cunicularia)
Foto: Fábio Paschoal
A coruja-buraqueira recebeu seu nome porque faz seu ninho em buracos no
chão. Pode escavá-lo, mas normalmente entra em cavidades feitas por
outros animais. Diferente da maioria das corujas possui hábitos
diurnos. É comum em lugares que oferecem campos abertos, como o
Cerrado, Pantanal e Caatinga.
Veado-catingueiro
(Mazama gouazoubira)Foto: Fábio Paschoal
(Mazama gouazoubira)Foto: Fábio Paschoal
Animal solitário que vive em áreas fechadas, o veado-catingueiro sai
ocasionalmente para procurar alimento (folhas, frutos) em campo aberto.
São territoriais e demarcam suas fronteiras com urina, fezes e com
secreções das glândulas dos olhos.
Gavião-carijó
(Buteo magnirostris)
(Buteo magnirostris)
Fonte: www.en.wikipedia.org
O gavião-carijó é encontrado em todo o Brasil. Possui faixas claras e
escuras em seu peito que justifica seu nome em português. Em inglês é
chamado de roadside hawk (gavião de beira de estrada), pois
prefere áreas abertas onde as presas são avistadas mais facilmente.
Assim pousa em um galho ou poste ao lado da estrada e espera uma
refeição passar. Alimenta-se de insetos e pequenos vertebrados.
Carcará
(Caracara plancus)
(Caracara plancus)
Fonte: www.waza.org
Ao contrário do que diz a música de João do Vale: “Pega, mata e come“,
o carcará prefere se alimentar de carniça. Mas também caça pequenos
insetos e vertebrados no Cerrado e nos demais biomas brasileiros.
Ema
(Rhea americana)
Fonte: www.animalbase.uni-goettingen.de
(Rhea americana)
Fonte: www.animalbase.uni-goettingen.de
A ema possui um tipo de reprodução pouco usual para uma ave. O macho se
reproduz com várias fêmeas. Elas colocam todos os ovos no mesmo ninho e
vão embora. O pai se encarrega da choca e cuida dos filhotes. O que não é
tarefa fácil, já que até 40 filhotes podem nascer de uma vez só. Além
do Cerrado também é encontrada no Pantanal e na Caatinga.
Arara-canindé
(Ara ararauna)Fonte: www.clubedocriador.com
(Ara ararauna)Fonte: www.clubedocriador.com
Vive em pares ou grupos de três indivíduos, mas também pode ser observada em bandos de até 30 aves no Cerrado.
Após escolherem um parceiro, permanecem unidos para o resto da vida e
se dividem nos cuidados com os filhotes. Também é comum na Amazônia e no
Pantanal.
João-bobo
(Nystalus chacuru)Fonte: www. neotropical.birds.cornell.edu
(Nystalus chacuru)Fonte: www. neotropical.birds.cornell.edu
É mais frequente encontrar o joão-bobo no Cerrado,
Pantanal ou Caatinga, mas também habita a Amazônia. Ele foi batizado
devido a um comportamento: quando há um predador por perto a ave fica
imóvel e conta com sua camuflagem para escapar do perigo. Apesar de ser
uma boa técnica – é mais fácil ver um bicho pulando do que um imóvel –
as pessoas o chamam de bobo por ficar parado quando elas se aproximam.
Tamanduá-mirim
(Tamandua tetradactyla)Fonte: www.flickr.com
(Tamandua tetradactyla)Fonte: www.flickr.com
Seriema
(Cariama cristata)Fonte: www.discoverwildlife.com
(Cariama cristata)Fonte: www.discoverwildlife.com
Soldadinho
(Antilophia galeata)
(Antilophia galeata)
Fonte: www.apassarinhologa.com.br
Também conhecido como tangará-rei, tangará de chifre e dançarino-de-crista-vermelha, o soldadinho pertence à família dos dançarinos (Pipridae), aves que se alimentam basicamente de frutos e possuem uma
corte muito elaborada. Os machos exibem cores vistosas enquanto as
fêmeas possuem cores discretas.
Fonte: www. viajeaqui.abril.com.br
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